Você costuma reparar na validade dos medicamentos que você utiliza? Saiba que ficar ligado nessa informação é muito importante.
Todo mundo tem uma “farmacinha” dentro de casa. Seja no armário da cozinha, no banheiro, dentro da bolsa, pelo menos um comprimido por perto se acha. Em alguns casos, as embalagens vão se acumulando e nem percebemos o tempo passar.
Assim como os alimentos, os remédios têm prazo de validade. “Todo medicamento passa por testes de estabilidade, através destes testes se sabe até que data é seguro fazer uso de um medicamento, após vencido ele perde sua eficácia e pode agravar a doença”, alerta Marcelo do Couto, do Conselho Regional de Farmácia.
De acordo com determinação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), órgão vinculado ao Ministério da Saúde, todos os fabricantes são obrigados a estampar nas embalagens, as datas de fabricação (mês e ano) e de validade (mês e ano), assim como o número do lote do medicamento, seja ele controlado ou de venda livre sem apresentação de receita médica. Essa data-limite para utilização do produto é definida pela própria indústria farmacêutica. Portanto, ela funciona como um fator de referência, que indica o fim do período de vida útil do medicamento.
Ou seja, depois daquela data os laboratórios não mais garantem a capacidade de o produto preservar a potência, eficácia e segurança.
Considerando que a potência de uma droga começa a cair lentamente assim que é fabricada, está estabelecido que, mantidas as condições ideais de transporte, manuseio, armazenamento e a integridade da embalagem, a data de expiração do prazo de validade de um fármaco é determinada pelo tempo que o princípio ativo leva para perder 10% de sua potência e eficácia original.
O que fazer com o remédio vencido?
Desde janeiro de 2017, Belém conta com uma lei municipal sobre o descarte de medicamentos. A população pode procurar qualquer farmácia para fazer este descarte. As farmácias, então, darão a destinação correta para estes resíduos.
O descarte incorreto de medicamentos em pias e sanitários ou no lixo comum contamina o solo e os rios. “Estudos mostram que um quilo (1kg) de medicamentos pode contaminar até 4.500 litros de água”, pontua Marcelo. Por isso, caso não exista um ponto de coleta na sua região, o recurso é entrar em contato com uma Unidade Básica de Saúde para saber como realizar o descarte seguro desses medicamentos sem prejuízo para o meio ambiente.
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